terça-feira, 26 de janeiro de 2010

Ambulância de Suporte Básico de Vida - SAMU 192


Veículo destinado ao transporte inter-hospitalar de pacientes com risco de vida conhecido e ao atendimento pré-hospitalar de pacientes com risco de vida desconhecido que, no entanto, não apresente potencial necessidade de intervenção médica no local ou durante o transporte .
Um dos níveis de resposta do serviço de APH, a um pedido de atendimento urgente.
O envio da ambulância de SBV é decisão do médico regulador.
A equipe de suporte básico de vida é constituída por um técnico de enfermagem e o motorista-socorrista.

Competências
Os profissionais de enfermagem da equipe de SBV deverão estar habilitados a realizar ações de suporte da vida, previstas na Lei do Exercício Profissional. admitindo-se que, sob delegação / supervisão direta ou à distância do enfermeiro e quando devidamente capacitados, exe cutem prescrição médica por telemedicina através da orientação do médico regulador do SAMU, no âmbito de sua qualificação profissional.
Assim sendo a equipe de SBV deve ser capaz de: Reconhecer sinais precoces de disfunção respiratória; Aferir FC, PA, P,T, glicemia e saturação de O2;
Iniciar medidas de manutenção da vida; Manejar equipamentos de suporte ventilatório;
Realizar prescrição médica sob supervisão do enfermeiro, dominar técnicas de administração de medicamentos Reconhecer sinais precoces de doenças circulatórias agudas Realizar monitorização cardíaca e eletrocardiográfica Ser capaz de avaliar o politraumatizado grave Estar habilitado a auxiliar o trabalho de parto normal
Reconhecer e manejar adequadamente o TCE, TRM, queimados, traumas na gestante e na criança, entre outros traumas.
Ter conhecimento e habilidade para realizar ações de salvamento aquático, terrestre e em altura, com produtos perigosos.

Fases do Atendimento de SBV

Recebimento, identificação e localização do pedido de atendimento de urgência pelo TARM(Técnico auxiliar de regulação médica); Avaliação pelo médico regulador do risco do evento; Decisão de enviar uma equipe de suporte básico de vida ao local.

O Atendimento no local:

Realizar a avaliação inicial do paciente, reportar via rádio ao médico regulador A equipe de suporte básico deve repassar via rádio para o regulador todas as informações obtidas, para subsidiar a decisão médica sobre intervenções possíveis de serem realizadas para estabilização e indicação do serviço de saúde mais adequado à resolução do problema seguindo a grade hierarquizada e regionalizada.
Transporte ao serviço de saúde indicado pelo médico regulador. Passagem do caso à equipe do serviço receptor. Encerramento do caso junto à Central-SAMU.

5 comentários:

  1. Enfermeiros em todas as ambulâncias a partir de já será uma evolução em se tratando de prevenção de sequelas e triagem imediata, o contato quando necessitar de apoio, será fidedigno, excelente se for colocado em pratica a comunicação direta por telemedicina, Parabéns a todos os Enfermeiros pois estamos conseguindo um pouco mais de independência respeito e autonomia para o Profissional. A MAIOR FORÇA É A ENFERMAGEM UNIDA E COM POSTURA. Boa Sorte a todos. Ass. Enf. Paulo Henrique

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  2. Perfeito! Parabenizo desde já a vitória dos enfermeiros!
    Mas, sou técnico em enfermagem e, me envergonho do COFEN. Sim, tenho vergonha por não serem capazes de constituir uma resolução que favoreça ambas as classes. Digo isso pois aqui, no ES e também tenho conhecimentos deste fato em MG, técnicos em enfermagem tem sido substituídos por enfermeiros por motivo de contenção de despesas visto que na resolução 375/2011, em momento algum lemos “TÉCNICOS EM ENFERMAGEM”. Entendo sim que, a resolução implica na SOMA do enfermeiro à equipe. Mas, empregadores entendem que esta “brecha” ausenta na responsabilidade de manter o profissional técnico.
    O que acarreta na EXTINÇÃO destes profissionais em suportes pré e inter-hospitalares.
    Sendo assim, o que acontece?
    1 – Vagas para enfermeiros que farão as mesmas atividades que os técnicos já faziam;
    2 – Demissão em massa de profissionais técnicos;
    3 – Profissinais técnicos fadados às atividades intra-hospitalares;
    4 – Conflito entre Enfermeiros e técnicos e
    5 – Sem a cooperação entre enfermeiro, técnico e motorista, o atendimento não será otimizado da forma que deveria e que a população necessita.
    O que me dizem agora?

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  3. O Cofen deve sim brigar pela melhoria dos enfermeiros, NÃO querer que o enfermeiro entre dento de uma ambulancia básica e seja escravizado ainda mais!! Esta resolução foi a mais ILÓGICA que já conheci. Trabalho no SAMU e vou ser obrigada a ir para o suporte básico, nossa como devo agradecer ao COFEN?? Que AO INVÉS DE MELHORAR O MEU TRABALHO ESTÁ ME DANDO MAIS E MAIS SEM MELHORIAS SALARIAL E CONDIÇÕES DE TRABALHO.

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  4. Pensar na resolução em tese, indica melhoria na assistência prestada com um potencial de ganho alto para o paciente e profissionais. Mas como disse, EM TESE, porque a realidade é que muitos técnicos de enfermagem serão literalmente jogados, em qualquer canto de unidades de urgência ou hospitais. Fato é, que o empregador não irá incluir o enfermeiro como se acredita, está excluindo os técnicos. E infelizmente ainda há pessoas que se dizem enfermiros e acham que ser autonômos é apenas delegar e na hora de ajudar a imobilizar. puncionar um simples acesso periférico, simplesmente, não podem. Permanecem com as mãos no bolso. E o que ganhamos, apenas lombalgia, estresse e saco cheio. Sou pelo técnico e pelo enfermeiro, pois vivo os dois extremos. Mas a realidade é que está se gerando transtornos e malefícios.

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  5. quais as funções do auxiliar de enfermagem dentro da ambulancia

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